Os perigos das Pragas em Hospitais
Baratas, Desinsetização, Desratização, Formigas

Como é feita a desinsetização dedetização em hospitais?

O controle de pragas e de micro-organismos em hospitais é realizado por empresas terceirizadas e especializadas e deve seguir as normas estabelecidas pela ANVISA, constadas na RDC nº 52/2009. Dentre as exigências da ANVISA, destaca-se a obrigação da empresa que presta esse serviço de garantir o mínimo impacto ambiental, a saúde do consumidor e do aplicador dos produtos saneantes desinfetantes. Os produtos utilizados devem ser cadastrados na ANVISA e sua manipulação e descarte são responsabilidade da empresa contratada.

O controle de pragas em hospitais deve ser monitorado e realizado freqüentemente (Mensalmente e Setorizados) para evitar proliferação de insetos ou ratos no local. Esses animais podem ser importantes veiculadores de fungos e bactérias resistentes a vários antibióticos e, nos piores casos de infestação, podem resultar em infecções hospitalares de grande porte, então Como é feita a desinsetização dedetização em hospitais?.

Além desses problemas relacionados à saúde, a credibilidade de um hospital infestado por “pragas” torna-se ruim e também pode haver o comprometimento de equipamentos e da rede elétrica, causando curtos-circuitos.

A melhor maneira de se detectar a presença de ratos e insetos no ambiente ainda é a visual. Para isso, grandes hospitais possuem uma equipe diferenciada voltada somente para essa função. Um conjunto de situações favorece a entrada, instalação, reprodução e proliferação dessas pragas nos hospitais:

• Elevado fluxo de pessoal (pacientes, visitantes, equipe de saúde, estudantes, funcionários em geral);

• Entrada de alimentos e de materiais diversos, geralmente embalados em caixas de papelão, onde também muitas vezes são armazenados;

• Janelas e portas sem a devida proteção, ou permanentemente abertas;

• Práticas de alimentação inadequadas, com geração de resíduos mal acondicionados e em vários locais do hospital;

• Presença de goteiras, infiltrações, águas empoçadas, além de tubulação de águas pluviais e bueiros mal conservados;

• Má conservação ou manutenção de ralos permanentemente abertos;

• Déficit de manutenção de superfícies, com pintura danificada, frestas e rachaduras;

• Espelhos de interruptores e tomadas ausentes ou danificados;

• Manutenção inadequada de ambientes e compartimentos em geral (galerias, “shafts”, caixas de força, depósitos, arquivos);

• Depósito de material, inservível ou não, de forma inadequada e desnecessária;

• Acondicionamento, transporte e destinação inadequados de resíduos;

• Limpeza ou higienização insuficientes;

• Proximidade de áreas verdes, com vegetação atrativa a insetos e outros animais.

Diariamente, é preciso que haja no hospital um controlador de pragas treinado e orientado para exercer ação preventiva, além dos serviços de rotina. Mensalmente, áreas críticas como cozinhas, copas, despensas, almoxarifados e rede de esgoto devem ser desinsetizadas.

A cada dois meses, áreas de cuidados de pacientes, como enfermarias, apartamentos, centros cirúrgicos, CTIs, UTIs, prontos-socorros e consultórios médicos devem ser inspecionados, sendo recomendado pela vigilância sanitária que haja desinsetização, no mínimo, uma vez ao ano. Os setores administrativos devem passar por inspeção a cada três meses.

Todos os procedimentos operacionais devem ser realizados por profissionais treinados e uniformizados, com equipamentos de segurança adequados. O agendamento da desinsetização (dedetização) é necessário para garantir o isolamento do local, evitando contaminação de funcionários e pacientes.

Nos locais onde forem encontradas baratas, devem ser aplicados géis baraticidas, assim como géis formicidas devem ser utilizados em áreas onde há recorrência de formigas. O funcionário deve também inspecionar os possíveis locais de entrada de roedores, como redes de esgoto, para certificar de que não há animais no local, além de substituir as iscas rodenticidas danificadas ou consumidas por iscas novas.

Caso haja necessidade de um controle químico mais eficiente no hospital, certas medidas devem ser tomadas a fim de garantir a segurança de todas as pessoas envolvidas ativa ou passivamente no processo:

• Ações de controle químico devem ser do conhecimento da Diretoria Administrativa, que por sua vez informará aos setores/unidades o horário e os locais a serem desinsetizados e ou desratizados.

• Seguir sempre orientações de responsável técnico legalmente habilitado, disponibilizado por meio do contrato com empresa de limpeza e higienização, que definirá o melhor produto dentro do princípio de evitar qualquer dano à saúde das pessoas, usuários ou profissionais.

• Qualquer ação de controle químico deve estar respaldada em normas e rotinas técnicas, inclusive consultando a Gerência de Controle de Zoonose em caso de dúvidas.

• É indispensável a prescrição do produto em formulário próprio com o devido detalhamento do processo de aplicação pelo referido responsável técnico.

• O profissional que faz a preparação e a aplicação do produto deve estar habilitado por meio de treinamentos e certificações legalmente definidos. Os produtos devem ser manipulados e/ou aplicados com uso de equipamentos de proteção individual adequados para o processo químico empregado.

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Desinsetização, Formigas

O que que é bom para matar formigas?

As formigas, uma das pragas urbanas mais comuns em todo o mundo, geralmente percorrem a casa em busca de alimentos ou restos deles. Por isso é mais comum encontrá-las pela cozinha, subindo pelas paredes ou fazendo caminho pelo chão. Apesar de se infestarem de forma espontânea, é uma praga que pode ser facilmente controlada. Esse inseto, que é inofensivo, não deve ser ignorado, haja vista que, por ter contato com restos, lixos ou alimentos, pode contaminar por onde passa com fungos ou bactérias que carrega consigo.

infestação pode ocorrer em qualquer lugar, pois, as formigas podem utilizar-se de uma grande variedade de alimentos. Elas frequentemente se alimentam de diversos produtos, a fim de aproveitar os recursos disponíveis no ambiente em que vivem.

Dê uma limpeza geral
Manter a limpeza da sua casa é sempre essencial. Mas, após perceber a presença de formigas, é indispensável dar uma limpeza geral no ambiente. Recomenda-se usar álcool ou vinagre, que têm cheiro forte e mantêm essa praga afastada. Passe o aspirador nos cantinhos e em áreas onde a vassoura não chega, de forma a eliminar o possível acúmulo de farelos ou restos de comida, atrativos para elas. Guarde também todos os seus alimentos tampados, evitando o acesso delas a eles. Potes de doces ou geleias, por exemplo, convém mantê-los sempre limpos por fora.

Formiga fantasma

Este é um grupo de operárias pequenas. Geralmente, fazem trilhas irregulares, andam em ziguezague e preferem alimentos adocicados. Seus ninhos são feitos dentro e fora das residências, atrás de azulejos, batentes e rodapés. Além disso, não se fixam em um lugar por muito tempo.

Formiga-louca Urbana

O nome “louca” é devido ao andar irregular dessa espécie, quase em semicírculos. Possuem antenas longas, um tipo de “nó” na cintura e uma cor variada que vai do marrom escuro ao preto. Costumam fazer seus ninhos fora e dentro de prédios, atrás de pedras usadas em revestimentos de paredes e atrás de janelas.

Formiga Argentina Urbana

Esta espécie tem maior ocorrência nos estados da região sul do Brasil. Nos países de clima temperado são muito comuns dentro das residências e hospitais. São do mesmo tamanho, apresentam um nó na cintura e sua cor varia do marrom claro ao marrom escuro. Geralmente fazem ninhos perto de fontes de alimentos e de água, como vasos de plantas, pias e encanamentos, além disso, dão preferência a alimentos adocicados.

Formiga Faraó

Possuí dois nós na cintura e antenas com 12 seguimentos. Suas cores vão do amarelado ao marrom claro. Fazem ninhos em pequenas cavidades somente em ambientes domésticos e preferem alimentos ricos em gorduras e substâncias doces. Além disso, representam um risco potencial para a saúde pública, especialmente quando ocorrem em hospitais, pois são vetores mecânicos de bactérias que possibilitam infecções, podendo também infestar berçários. Podem infestar aparelhos eletrônicos. É considerada uma das espécies mais difíceis de serem controladas, pois é altamente dominante sobre outras espécies e a colônia tem crescimento rápido.

Formiga-do-fogo ou Pixixica

As operárias são pequenas e de cor marrom claro dourado. Geralmente constroem ninhos no solo ou na parte interior ou sob a casca das árvores. Sua picada é muito dolorosa e o veneno pode causar alergias. São atraídas por carne e óleo e podem infestar roupas, camas e berços. Podem ser combatidas com aplicação de inseticidas diretamente no ninho.

Formigas acrobáticas

As operárias são do mesmo tamanho e sua coloração varia desde o amarelo ao marrom escuro. São lentas e geralmente andam em formato de trilhas retas. Podem fazer ninhos em edifícios, no interior ou exterior de madeiras. Alimentam-se de doces, manteiga e carnes. Quando se sentem ameaçadas, levantam o gáster (cauda) eliminando uma substância química.

Formigas Carpinteiras

Existem mais de duzentas espécies desse gênero, originárias em diferentes regiões. Podem apresentar operárias de vários tamanhos e um colorido do amarelo ao preto. Podem construir ninhos tanto fora (no solo e árvores) como dentro de casa (móveis, portas, paredes e batentes de janela. Sua alimentação é, de preferência, adocicada, podendo ser até de carne e ovos. Algumas espécies tem hábitos noturnos.

Formiga lava-pé

Originárias da América do sul, as formigas lava-pés possuem várias espécies, o que as torna de difícil identificação. Sua cor varia do amarelo claro até o preto brilhante. Sua picada é dolorida, provoca bolhas, alergias e até choque anafilático. Alimentam-se de plantas, animais e alimentos domésticos.
Geralmente, fazem seus ninhos fora de casa e formam um montículo de terra solta. Se alimentam de plantas, animais e alimentos domésticos.

Formiga cabeçuda

Este gênero é originário da África Tropical. As operárias podem variar entre menores, sendo a maioria, e maiores e cabeçudas que são chamadas de ‘soldados’. A cor varia do avermelhado ao marrom. Em geral, fazem seus ninhos no solo, fora dae residências, porém podem fazer dentro, também. Alimentam-se de produtos ricos em proteínas e sucos de frutas.

Formiga Saúva

A Saúva é originária do continente americano. Possuem as cabeças grandes e três pares de espinhos. Os ninhos podem ser feitos em locais sombreados ou ensolarados, além de ter um monte de terra em volta. Alimentam-se basicamente da seiva que as plantas liberam enquanto são cortadas. Cultivam fungos, que é o principal alimento das rainhas e das larvas e, é complemento no alimento das operárias.

Formiga Quenquém

As quenquém operárias possuem 4 a 5 pares de espinhos dorsais e seu tamanho pode variar entre 8 e 10 milímetros de comprimento. Algumas espécies fazem o ninho superficialmente coberto de palha, fragmentos e resíduos vegetais. Já outras, preferem fazer o ninho subterrâneo. Cortam principalmente florestas cultivadas de eucaliptos e de pinus, além de citrus, para produzirem fungos.
Essas são as principais de 30 espécies de consideradas pragas dentro de 2.000 espécies de formigas encontradas em nosso país. As duas últimas do gênero das cortadeiras, existindo no Brasil, 10 espécies de Saúvas e 29 de Quenquéns.
As demais são consideradas “do bem”, aliás, nos podemos dizer que são nossas amigas. Elas dispensam sementes contribuindo para o reflorestamento de ecossistemas como o Cerrado, a Mata Atlântica, a Caatinga e os Campos. Além disso, elas promovem a germinação das sementes, fazem a poda de algumas plantas, contribuem na aeração do solo e ainda são predadoras de diversas pragas agrícolas. As Formigas são conhecidas pela sua organização social, com divisão de castas de trabalho e casta reprodutiva. Em geral, as operárias não se reproduzem, ou em alguns casos de algumas formigas, se reproduzem apenas muito raramente.
As rainhas geram a casta das operárias e também as futuras rainhas que voarão e se reproduzirão fora do ninho, formando novas colônias. As operárias não deixam descendentes. Quando ocorre a morte da formiga rainha, a colônia é capaz de sobreviver somente alguns meses, porém, se houver mais de uma rainha numa mesma colônia (como ocorre em algumas espécies), a morte dela não representa o fim da colônia, que pode durar eternamente.

Chame uma empresa seria para fazer um controle químico.

Fonte:
Assim que faz – www.assimquefaz.com
http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/infantil/formiga.htm

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