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O aparecimento de “pragas” surge a Dedetização em Hospitais como: formigas, ratos, baratas e moscas ocorre, principalmente, devido à presença de grande quantidade de alimento presente no interior do hospital (cozinha, refeitório, enfermarias em que pacientes recebem soro glicosado, copas de laboratórios e pessoas circulando com alimentos) e à vegetação de jardins que normalmente circunda essa região. Como monitoramento interno, pode-se citar a limpeza constante de corredores e ambientes mais freqüentados; maior cuidado na manutenção do hospital a fim de não deixar buracos que possam vir a ser tocas de ratos ou formigueiros; troca constante de telas de proteção de janelas a fim de evitar que essas se rompam; e controle nos quartos das enfermarias em relação às flores trazidas por visitantes aos pacientes que pode conter formigas ou outros pequenos insetos. Já em relação ao monitoramento externo, esse se apresenta mais complexo, pois nem sempre se tem total controle das medidas de higiene implantadas neste local. Insetos podem ser constantemente transportados para os jardins pelos transeuntes ou até mesmo por pombas, que são atraídas pelas comidas de lanchonetes que se instalam ao redor do hospital. Assim, o monitoramento interno e o externo do hospital devem ser integrados, pois nem sempre os animais que habitam os ambientes externos ficam restritos a este. Uma das alternativas mais eficazes de monitoramento de pragas em hospitais consiste no Controle Integrado de Pragas. Essa abordagem fundamenta-se na detecção da praga e da causa da ocorrência desta. O objetivo vai além do fato de que, eliminando a causa, elimina-se a praga, estendendo-se para o monitoramento constante dessa causa por todo o hospital e a redução da utilização de produtos tóxicos para o controle de pragas. A grande maioria dos hospitais utiliza inseticidas para controle interno (dentro do hospital) e externo (na área externa pertencente ao hospital) de pragas. O gráfico abaixo mostra os inseticidas mais utilizados por hospitais norte-americanos, um quadro que se assemelha aos dados brasileiros: Owens, Kagan. Healthy Hospitals: Controlling Pests Without harmful Pesticides. Beyond Pesticides, 2009 Muitas instalações utilizam praguicidas que são menos prejudiciais à saúde humana e ao ambiente, como ácido bórico, sais de potássio ou detergentes. Em um estudo nos Estados Unidos, 45% dos hospitais entrevistados disseram utilizar pesticidas contendo ácido bórico para desinsetização do local. O ácido bórico é um produto inorgânico com funções inseticidas, fungicidas e herbicidas. |