Os perigos das Pragas em Hospitais
Desinsetização

3 – Dedetização em Hospitais – Monitoramento em Áreas Externas e Internas de um Hospital

O aparecimento de “pragas” surge a Dedetização em Hospitais como: formigas, ratos, baratas e moscas ocorre, principalmente, devido à presença de grande quantidade de alimento presente no interior do hospital (cozinha, refeitório, enfermarias em que pacientes recebem soro glicosado, copas de laboratórios e pessoas circulando com alimentos) e à vegetação de jardins que normalmente circunda essa região.

Como monitoramento interno, pode-se citar a limpeza constante de corredores e ambientes mais freqüentados; maior cuidado na manutenção do hospital a fim de não deixar buracos que possam vir a ser tocas de ratos ou formigueiros; troca constante de telas de proteção de janelas a fim de evitar que essas se rompam; e controle nos quartos das enfermarias em relação às flores trazidas por visitantes aos pacientes que pode conter formigas ou outros pequenos insetos.

Já em relação ao monitoramento externo, esse se apresenta mais complexo, pois nem sempre se tem total controle das medidas de higiene implantadas neste local. Insetos podem ser constantemente transportados para os jardins pelos transeuntes ou até mesmo por pombas, que são atraídas pelas comidas de lanchonetes que se instalam ao redor do hospital. Assim, o monitoramento interno e o externo do hospital devem ser integrados, pois nem sempre os animais que habitam os ambientes externos ficam restritos a este.

Uma das alternativas mais eficazes de monitoramento de pragas em hospitais consiste no Controle Integrado de Pragas. Essa abordagem fundamenta-se na detecção da praga e da causa da ocorrência desta. O objetivo vai além do fato de que, eliminando a causa, elimina-se a praga, estendendo-se para o monitoramento constante dessa causa por todo o hospital e a redução da utilização de produtos tóxicos para o controle de pragas.

A grande maioria dos hospitais utiliza inseticidas para controle interno (dentro do hospital) e externo (na área externa pertencente ao hospital) de pragas.

O gráfico abaixo mostra os inseticidas mais utilizados por hospitais norte-americanos, um quadro que se assemelha aos dados brasileiros:

Owens, Kagan. Healthy Hospitals: Controlling Pests Without harmful Pesticides. Beyond Pesticides, 2009

Muitas instalações utilizam praguicidas que são menos prejudiciais à saúde humana e ao ambiente, como ácido bórico, sais de potássio ou detergentes. Em um estudo nos Estados Unidos, 45% dos hospitais entrevistados disseram utilizar pesticidas contendo ácido bórico para desinsetização do local. O ácido bórico é um produto inorgânico com funções inseticidas, fungicidas e herbicidas.

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Desinsetização

Dedetização em Hospitais – Dicas de Prevenção

Apesar de haver várias medidas que podem ser tomadas em casos de infestação hospitalar por “pragas”, a prevenção ainda é a principal maneira de se minimizar o uso de inseticidas, principalmente daqueles que precisam ser borrifados nos locais onde há a presença de insetos. Para evitar que insetos sejam atraídos para áreas hospitalares, é necessário tomar medidas preventivas que envolvem, principalmente, o cuidado com alimentos fornecidos a pacientes.

Limpar diariamente os locais de preparo de refeições e consumo de alimentos, preferencialmente antes do anoitecer, auxiliam a não atrair insetos para dentro dos quartos dos pacientes, nem para as proximidades do refeitório e cozinha do hospital. O local de armazenamento de alimentos também é bastante importante. Deve-se evitar deixar alimentos nas mesas de cabeceira dos pacientes para evitar a presença de insetos. Os restos de alimentos precisam ser despejados em sacos fechados mantidos a uma altura de, no mínimo, 40cm do solo para evitar a presença de roedores. Os depósitos devem ser mantidos arrumados e com objetos distantes uns dos outros. Buracos e vãos entre telhas devem ser vedados corretamente, e telas removíveis devem ser instaladas em aberturas de aeração, como portas e janelas, entradas de condutores de eletricidade ou vãos de adutores de qualquer natureza.

Uma forma profilática para evitar o acesso de moscas ao interior dos hospitais é através da instalação de telas de proteção em todas as janelas que possam dar acesso ao interior do local. Com as telas bem conservadas e com a manutenção em dia, as moscas dificilmente conseguirão passar para dentro dos quartos ou recintos do hospital. Além desse meio de prevenção, cortinas de ar também impedem que insetos voadores consigam ultrapassar a barreira formada pelo vento, sendo tão eficaz quanto a tela de proteção no controle de moscas e mosquitos.

Nos períodos de desinsetização obrigatória, pacientes, funcionários e o público dos hospitais têm o direito de serem informados sobre o uso desses agentes nos hospitais e os efeitos adversos que as substâncias podem causar. Essas informações prévias permitem que as pessoas possam se precaver da exposição. No entanto, o aviso deve também ser mantido durante e após a desinsetização, pois existem pacientes mais vulneráveis aos efeitos tóxicos, como crianças e idosos, doentes e pessoas alérgicas aos compostos químicos.

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Desinsetização

2- Dedetização em Hospitais – O Controle Integrado

Apesar de a maioria dos hospitais ainda implantarem o método convencional de desinsetização (dedetização) com produtos químicos e altamente tóxicos, um novo procedimento para eliminação de pragas está se tornando popular devido ao seu baixo impacto ao ambiente e à saúde. Esse método é chamado de Controle Integrado de Pragas (CIP ou IPM, do inglês, Integrated Pest Manegement) e baseia-se na utilização de métodos pouco tóxicos voltados para a prevenção, monitoramento e eliminação de pragas. A tabela 1 a seguir mostra os principais CIPs implantados nos hospitais:

PRAGA
LOCAIS TÍPICOS
CLASSES DE PRAGUICIDAS UTILIZADOS
ALTERNATIVA MAIS SEGURA
  Mosca
Comum
Áreas de lixo, lixeiras externas, entradas do hospital
Piretróides
Saneamento, armadilhas de luz UV em ambientes fechados
  Baratas
Túneis, esgotos, caldeiras e outros ambientes quentes e úmidos
Piretróides
Localizar e eliminar ninho, eliminar a umidade, aplicar iscas e géis compostos de ácido bórico
  Roedores
Cais de carga, áreas de lixo e áreas de armazenamento e preparação de alimentos
Anticoagulantes e iscas
Saneamento, limitar o acesso a alimentos, utilizar absorvedores de umidade, barreiras mecânicas, instalação de ratoeiras

Tabela 1. Classes de inseticidas e rodenticidas, locais de aplicação e opções mais seguras de controle de pragas preconizados pelo CIP.

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2 – Dedetização em Hospitais – Como é feita a desinsetização em áreas como CTI/UTI?

Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) são estruturas únicas dentro de um determinado hospital que se destinam a tratar pacientes graves, de um modo geral. Os CTIs são Centros de Terapia Intensiva e nesses centros são albergadas as Unidades de Terapia Intensiva. Dentro desses centros, a presença de uma equipe multidisciplinar bem treinada é essencial, pois os pacientes ali internados podem apresentar, a qualquer momento, descompensação de um ou mais sistemas orgânicos.

As áreas de tratamento intensivo de pacientes (UTIs e CTIs) devem, necessariamente, estar isentas de quaisquer fontes de contaminação devido à presença de pacientes debilitados fisicamente tanto pela doença em si como pelo tratamento, já que muitas vezes é necessária a administração de drogas que comprometem o sistema imunológico do paciente, sendo que ambos os fatores tornam esse indivíduo mais susceptível a contrair infecções. Para isso, é preciso cuidar para que formigas, moscas ou baratas não tenham acesso a esses ambientes, já que são veiculadoras de micro-organismos resistentes aos principais antimicrobianos utilizados na terapia de pacientes internados.

As áreas de tratamento intensivo possuem aparelhos, médicos, enfermeiros e protocolos diferenciados, o que torna difícil o remanejamento do paciente internado em áreas de tratamento intensivo de hospitais que apresentam somente uma UTI ou CTI. Por isso, a prevenção é a principal medida a ser tomada em relação ao aparecimento de pragas.

Assim, a instalação de cortinas de ar e telas de proteção é essencial para evitar infestações em unidades de tratamento intensivo. As vestimentas dos médicos e enfermeiros devem ser diferenciadas e exclusivas para o acesso ao local e a desinfecção com produtos químicos deve ser feita periodicamente. Na tabela 3 a seguir estão os principais produtos utilizados na desinfecção nas áreas de terapia intensiva e sua classificação de toxicidade ao paciente:

Baixa Toxicidade
Alta Toxicidade
Oxidantes
Compostos quaternários de amônia
Álcool
Fenólicos
Ácidos orgânicos
Hipoclorito de sódio
Aldeídos
Biguanidas

Tabela 3. Níveis de toxicidade para humanos de alguns agentes mais comumente utilizados para desinfecção hospitalar.

No entanto, nem sempre essas medidas preventivas asseguram que o ambiente esteja isento de insetos e é preciso realizar ocasionalmente a desinsetização do local para garantir a esterilidade. Bimestralmente, deve ser realizada uma inspeção nas áreas de tratamento intensivo, e, somente quando necessário, deve ser feita a desinsetização do local. Para evitar isolar e fechar as áreas de tratamento intensivo para a dedetização, muitos hospitais realizam uma limpeza pesada após a saída de pacientes, atenuando, ou até mesmo eliminando quaisquer possíveis focos de infestação.

Diante dos problemas encontrados, a principal saída em relação ao controle de pragas nas UTIs e CTIs reside na detecção da causa do aparecimento delas e na eliminação desta. Deste modo, evita-se não somente a intoxicação dos pacientes pelos produtos desinsetizantes, mas também o reaparecimento de formigas, baratas, moscas e qualquer outro veiculador de doenças que possa acometer o local.

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DICAS PARA CONTRATAR UMA EMPRESA -DEDETIZADORA-

Infelizmente são inúmeras as “empresas” de controle de pragas (dedetização) despreparadas, oferecendo serviços de baixa qualidade e expondo pessoas, animais e o meio ambiente a diversos riscos; afinal, para se utilizar produtos químicos, é necessário ter o devido conhecimento e muita responsabilidade. A grande maioria das pessoas não sabe como se prevenir de empresas pouco qualificadas ao buscar um orçamento, seja para sua residência ou empresa.

Para te ajudar a se precaver de contratar uma dedetizadora de baixa qualidade, a APRAG desenvolveu um estratégico guia de documentos que você poderá solicitar quando buscar um orçamento. Dividimos os grupos de documentos de acordo com seu nível de exigência. Quanto mais documentos das listas abaixo você exigir, maior será sua segurança quanto ao profissionalismo, responsabilidade e qualificação da empresa.

EXIGENCIA MÍNIMA

Não sou muito exigente. Quero só a documentação básica.

  • Licença de funcionamento*

    Demonstra que a Vigilância Sanitária aprovou as condições da empresa para funcionar (ou licença ambiental dependendo do estado). Verifique se está atualizada.
    *Em alguns estados também é necessária a licença ambiental.

  • Registro da Empresa no Conselho de Classe do RT

    Demonstra que a empresa possua um Responsável Técnico contratado. Cheque a validade do documento.

EXIGENCIA MÉDIA

Sou razoavelmente exigente. Quero mais segurança quanto ao profissionalismo da empresa que vou contratar. Só a documentação básica para mim é pouco.

  • Documentos relacionados em Exigência Mínima.
  • Certificado de Participação de funcionários em Curso/Treinamento oferecidos pela APRAG

    Demonstra que a empresa se preocupa com qualificação e que os técnicos que irão te atender possuem alguma qualificação na área de controle de pragas.

  • Certificado de Filiação à APRAG e/ou associação de sua região.

    Demonstra que a empresa possui documentação obrigatória necessária para atuar.

EXIGENCIA ALTA

Sou bastante exigente e, portanto, quero maiores garantias quanto ao profissionalismo da dedetizadora (controladora de pragas) que vou contratar.

  • Documentos relacionados em Exigência Mínima e Exigência Média.
  • Certificado de Destinação de Embalagens Vazias e Resíduos Sólidos de Saneantes Desinfestantes.

    Alinhado com a responsabilidade ambiental, as empresas devem dar o correto destino às embalagens e resíduos sólidos dos produtos utilizados para o controle de pragas.

  • Registro do Responsável Técnico no Respectivo Conselho de Classe.

    É obrigatório que a empresa de controle de pragas (dedetizadora) possua um Responsável Técnico (RT); porém algumas burlam a legislação. Peça o documento comprobatório.

  • Cópia do Contrato de Prestação de Serviço ou Carteira de Trabalho do “RT” da Empresa

    Documento que comprova que a empresa realmente possui um responsável técnico (RT) em seu quadro, atendendo a legislação da área e te garantindo maior segurança. Caso o RT seja um dos sócios, peça o contrato social.

  • Cópia da Carteira de Trabalho dos Técnicos Que Irão te Atender

    Isso irá garantir que a empresa não está utilizando “free lancer” / funcionário sem registro. Além de ser uma prática proibida, provavelmente este tipo de funcionário não tem qualificação mínima para atuar na área.

OUTRAS DICAS PARA SUA SEGURANÇA AO CONTRATAR

  • Cuidado com preços abaixo da média. Seu custo poderá ser muito maior depois.
  • Procure reclamações contra a empresa em sites comowww.reclameaqui.com.br.
  • Procure referências de outros clientes.
  • Peça sempre orçamento fechado. Não aceite orçamento por litro utilizado!

AINDA TEM DÚVIDAS SE VALE A PENA? CONFIRA VÍDEOS DE PESSOAS QUE CAIRAM NOS GOLPES.

FONTE: https://www.aprag.org.br/consumidor/dicas-para-contratar

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Desinsetização

1- Os perigos das Pragas em Hospitais

Os ambientes hospitalares estão sujeitos a todos os tipos de contaminação microscópica devido ao grande fluxo de pacientes debilitados e ao movimento de funcionários e visitantes pelo estabelecimento então quais os perigos das Pragas em Hospitais? . O movimento do exterior do hospital para seu interior pode ser responsável por disseminar, através das vestimentas, calçados e até superfície corpórea, determinadas bactérias que podem resultar em infecções hospitalares e atingir os mais debilitados.

Essa disseminação pode se agravar se dentro do hospital houver insetos circulando entre os diferentes ambientes, como formigas, moscas, mosquitos e até baratas. Esses animais adentram os hospitais através de portas, janelas e redes de esgoto, e podem transportar micro-organismos em seus corpos ao se locomoverem pelos ambientes do hospital, facilitando o transporte de bactérias resistentes a drogas.

Formigas

As formigas são os insetos responsáveis pelo transporte de grande parte dos micro-organismos que circulam dentro de um hospital. Esses pequenos animais são atraídos por substâncias químicas e materiais esterilizados, podendo contaminar exames, interferindo no resultado dos diagnósticos, além de contaminar alimentos. Além disso, as formigas são atraídas por ambientes com condições climáticas adequadas (temperatura e umidade), o que facilita sua dispersão pelo ambiente hospitalar. Formigas podem percorrer áreas extensas em um curto período de tempo, e essa característica desperta grande atenção quando se trata de um hospital.

Bactérias resistentes a antimicrobianos geralmente são encontradas em hospitais, o que aumentam as chances de uma formiga transportá-las de um ambiente a um paciente susceptível a contrair uma infecção. Dependendo da resistência dessa bactéria e da ala hospitalar que ela atingir, uma simples formiga pode ser responsável por um quadro de infecção hospitalar, devido à disseminação da bactéria.

As formigas podem ser controladas basicamente pelo uso de formicidas, sendo a maioria deles derivada de piretróides. No entanto, o uso de aspiradores, fitas adesivas e iscas para formigas também pode ser uma ótima forma de conter a proliferação destes insetos pelo ambiente hospitalar.

Na tabela 2 a seguir, observamos os principais grupos de micro-organismos isolados a partir de formigas presentes no ambiente hospitalar:

MICRO-ORGANISMOS ISOLADOS
FREQUÊNCIA ABSOLUTA
Bacilos Gram Positivos
132
Bacilos Gram Negativos
13
Cocos Gram Positivos
48
Leveduras
1
Fungos Filamentosos
14
TOTAL
208

Tabela 2. Relação de micro-organismos veiculados em formigas e a freqüência com que aparecem no meio hospitalar. (PEREIRA, Rogério dos Santos; UENO, Mariko. Formigas como veiculadoras de microrganismos em ambiente hospitalar. Rev. Soc. Bras. Med. Trop., Uberaba, v. 41, n.5, Oct. 2008.)

Moscas

Moscas são insetos com apenas 1 par de asas, cujas larvas necessitam de matéria orgânica, em decomposição ou não, para se desenvolver. Nos hospitais, podem ter acesso ao interior do recinto através de janelas, sendo atraídas principalmente pelo cheiro do sangue. Assim como as formigas, as moscas podem atuar como meio de transporte de bactérias e fungos, disseminando os micro-organismos pelos ambientes hospitalares, podendo gerar uma infecção hospitalar em grande escala, atingindo pacientes com saúde debilitada. Além disso, as moscas também podem depositar suas larvas na pele de pacientes, o que causará infecções e inflamações.

As larvas de moscas causam infecções ao se alojarem na pele de animais vertebrados. Estas infecções, chamadas de miíases, são popularmente conhecidas como bicheiras. As larvas se alimentam de tecido, vivo ou não, para completar o seu ciclo de vida, até atingirem a fase adulta, quando viram as moscas propriamente ditas.

As miíases podem ocorrer em diferentes tecidos, como pele, cavidades (bucal, nasal) ou até mesmo nos olhos ou regiões genitais. Para isso a maioria das moscas, ao entrar em um ambiente onde há um paciente debilitado e de movimentação restrita, pousa na superfície corporal e coloca seus ovos no tecido mais propício ao desenvolvimento da larva. Esta larva pode adentrar o tecido humano e iniciar seu estágio de desenvolvimento ou permanecer na superfície da pele enquanto cresce, gerando uma reação inflamatória no local.

Cada espécie de mosca possui preferências específicas para a desova. Existem moscas que só realizam a desova em tecidos vivos, como as cavidades nasal, bucal ou ocular. Nesses casos a larva pode se desenvolver sobre o tecido animal ou dentro dele, causando uma miíase que recebe o nome de obrigatória, ou primária, por se desenvolver somente em tecido vivo. Já as moscas que colocam seus ovos em matéria orgânica em decomposição causam as chamadas miíases secundárias, ou facultativas. Estas larvas podem se tornar um problema de saúde pública quando as moscas encontram tecidos necrosados em pacientes acamados, geralmente com feridas ou escaras. No entanto, além da desova em tecido humano vivo ou necrosado, as moscas podem depositar seus ovos não no paciente, mas no alimento que ele irá ingerir, caso não haja proteção durante o transporte ou armazenamento. Se o paciente ingerir o alimento contendo ovos dessa mosca, pode ter uma pseudomiíase, que poderá resultar em distúrbios do trato digestório.

As espécies de moscas também diferem quanto à quantidade de larvas colocadas por local. Existem espécies que depositam várias larvas sobre o tecido humano e a miíase se dá por uma infestação de larvas no local. No entanto, existem espécies, como a Dermatobia hominis, que depositam seus ovos em outras moscas, para que estas os transportem para um tecido humano. A larva da mosca Dermatobia hominis é conhecida popularmente como berne, e se desenvolve no interior da pele, causando inflamação e dor aguda na região da implantação. Outra mosca popularmente conhecida é a mosca varejeira, pertencente ao gênero de espécies Cochliomyia. Essas moscas causam miíases primárias e as larvas alimentam-se de tecido, com a boca mergulhada no tecido e a parte posterior em contato com o ar.

Embora não seja uma espécie causadora de miíase, a mosca mais comumente encontrada (e popularmente chamada de mosquito) – a Musca domestica – é um dos insetos mais comuns aos ambientes domiciliares brasileiros. Sua presença em hospitais também deve ser vista com atenção, pois as moscas domésticas, apesar de não produzirem larvas que se alimentem de tecido humano, são veiculadoras de diferentes parasitas e bactérias, e seu contato, principalmente com os alimentos dos pacientes, pode ser responsável pela infecção de pacientes debilitados.

Além do contato direto com o paciente, as moscas podem ainda trazer outros prejuízos aos laboratórios hospitalares se entrarem em contato com os materiais de exame (ex: sangue, urina, líquidos corporais e fezes). Por veicularem micro-organismos, como fungos e bactérias, as moscas podem interferir com os resultados dos exames se entrarem em contato com uma amostra. Essas interferências podem resultar em laudos falso-positivos ou falso-negativos, implicando em um tratamento inadequado do doente e comprometendo sua saúde e, possivelmente, sua vida.

É possível eliminar moscas utilizando-se inseticidas, como piretróides, mas existem meios alternativos mais seguros para evitar que estes insetos se espalhem pelo ambiente hospitalar. Armadilhas com fitas adesivas para moscas podem ser utilizadas, contendo ou não atrativos não tóxicos. Essas formas de controle podem ser responsáveis por retardar uma desinsetização e se tornar uma medida preventiva de grande importância. Além disso, a utilização de luz ultravioleta (luz UV) também auxilia no controle desses insetos.

Outros Insetos

Outros insetos, como baratas e mariposas, também podem ocupar áreas hospitalares, provocando a dispersão de doenças. As baratas podem ter acesso ao local pela rede de esgoto e, da mesma forma que as formigas, a periculosidade do seu acesso ao hospital se deve às bactérias e fungos que pode carregar consigo, contaminando áreas que deveriam permanecer estéreis, como unidades de tratamento intensivo, entre outros. O uso de ralos fechados e um monitoramento periódico do sistema de água e esgoto do hospital podem evitar o acesso de baratas ao interior dos prédios, assim como eliminar fontes de umidade e alimento. Iscas contendo inseticidas também são medidas sanitárias importantes, principalmente por serem uma fonte menos volátil, contaminando menos o ambiente.

Mariposas e outros insetos voadores podem ser evitados com vedação de espaços entre janelas e uso de telas de proteção em saídas de ar e áreas de ventilação. A importância em se evitar o contato destes animais com os pacientes se deve não somente em conter micro-organismos patogênicos. Mariposas e pequenos insetos voadores podem acidentalmente se alojar acidentalmente em cavidades (como ouvido) dos pacientes, causando desconforto e irritação, até que o animal seja retirado com auxílio médico.

Aves

Pombos também podem tornar-se um problema quando próximos ao ambiente hospitalar. Por fazerem seus ninhos nos forros dos telhados e pousarem nos parapeitos das janelas, essas aves acabam defecando nestes locais, podendo transmitir doenças através de suas fezes, além de serem importantes reservatórios urbanos de piolhos. Além de bactérias, as fezes de pombos podem carregar fungos e o contato com os excrementos contaminados pode causar quadros de criptococose, histosplasmose, salmonelose, ornitose, dermatites e alergias. Criptococose, histosplasmose e ornitoses são micoses transmitidas por fungos presentes nas fezes dos pombos. Os esporos desses fungos (forma reprodutiva, que geralmente causam doenças e/ou alergias) são inalados pelo ser humano, podendo causar sintomas pulmonares como tosse e dor torácica, além de febre e cefaléias. A melhor maneira de se evitar que pombos tenham acesso aos parapeitos de janelas hospitalares é instalando lanças protetoras, para evitar que as aves pousem no local.

O maior problema com insetos que um hospital pode enfrentar deve-se geralmente àqueles animais que conseguem adentrar o ambiente hospitalar. No entanto, o cuidado com as áreas externas ao hospital também são medidas preventivas que evitam a proliferação de grande parte dos artrópodes (insetos, aracnídeos e, eventualmente, crustáceos – como os tatuzinhos de jardim) que representam risco aos pacientes do estabelecimento. A desinsetização de jardins e áreas comuns não pode ser esquecida, assim como o controle de ervas daninhas. Estas plantas podem se tornar fontes de alimento e umidade para a procriação de insetos e fungos, o que pode causar reações alérgicas em pacientes mais sensíveis. Removê-las com jatos d’água, manualmente ou utilizando água e sabão são medidas alternativas ao uso de herbicidas.

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Dedetização em Hospitais – Produtos Utilizados

Quais os produtos utilizados? Existem riscos à saúde dos pacientes?

Praguicidas são produtos químicos com função de matar, repelir e controlar insetos, roedores, fungos, e outras “pestes”. Embora na maioria dos frascos conste somente a composição do princípio ativo do produto, sua composição é bastante variada: Na mistura contida em um frasco de praguicida, podem ser encontradas substâncias ativas e inertes, substâncias sinergistas, além de contaminantes e impurezas.

As substâncias ativas, geralmente a única substância listada na composição dos praguicidas, são compostos químicos biologicamente ativos, que matam ou repelem o organismo alvo (insetos, roedores, ervas, etc.).

Os compostos inertes são as substâncias que “carregam”, estabilizam ou conservam os princípios ativos dessas formulações, como solventes, estabilizantes ou surfactantes (detergentes), e chegam a constituir mais de 95% do produto. Alguns desses compostos “inertes” são, muitas vezes, mais tóxicos que o próprio princípio ativo.

Sinergistas são produtos químicos adicionados aos praguicidas para aumentar a potência da substância ativa. Esse papel “catalisador” dos produtos sinergistas também lhes confere toxicidade.

Contaminantes e impurezas são subprodutos do processo de fabricação dos praguicidas, e podem contribuir para a toxicidade do composto.

Há também a formação de subprodutos gerados quando esses agentes são expostos ao ar, água, solo ou luz do sol, além da formação de metabólitos nos organismos vivos. Esses produtos podem ser mais tóxicos e prejudiciais que o próprio praguicida.

A exposição humana a esses agentes pode ocorrer através da inalação de fumaças ou pós que contenham o produto, através do consumo de água ou alimento contaminados com praguicidas, ou até mesmo pelo contato com superfícies contaminadas, sendo o produto absorvido pela pele. A forma mais comum de contaminação é pelo contato com a pele.

A maioria desses produtos informa na embalagem sobre os métodos corretos de aplicação ou maneiras de precaução. As informações sobre saúde são, geralmente, limitadas a avisos sobre efeitos imediatos do contato com a substância ativa, mas não informam sobre os riscos e efeitos da exposição em longo prazo.

Muitas vezes, o efeito dos praguicidas é paliativo, não eliminando a fonte do problema, mas controlando o acesso das pragas a determinados locais. Um exemplo desse efeito paliativo é a utilização de inseticidas para matar formigas presentes no ambiente, eliminando somente os insetos trabalhadores – a formiga rainha, que produz novas formigas, continua na colônia e o problema não é resolvido. Além disso, muitas espécies de insetos, fungos, roedores e até plantas daninhas se tornaram resistentes aos praguicidas mais comumente utilizados, tornando difícil a sua erradicação.

Os principais causadores de problemas em hospitais, no entanto, são insetos e roedores, que têm fácil acesso ao interior do local através de rede de esgoto ou devido à proteção ineficaz nas entradas de ar do estabelecimento. Os produtos utilizados para efetuar a desratização e desinsetização de hospitais são rodenticidas e inseticidas domissanitários de uso profissional e autorizados pelo Ministério da Saúde.

Os rodenticidas utilizados geralmente são de ação anticoagulante e de dose única, dispostos como iscas em locais estratégicos do ambiente. Essa forma de controle evita que sejam espalhadas grandes doses desses produtos pelo local, além de o efeito tóxico não ser tão prejudicial quanto vaporizar ou fumacear o ambiente com os inseticidas.

A intoxicação por rodenticidas pode ocorrer principalmente após ingestão ou exposição inalatória e cutânea ao composto, embora não se possa excluir a ingestão acidental ou mesmo proposital do produto. Após contato único com esses produtos, o paciente pode se apresentar assintomático, principalmente se for acidental. Já doses de 5 a 10mg/dia de warfarina (anticoagulante amplamente utilizado) podem desencadear sintomas em adultos e provocar distúrbios hemorrágicos. Os sintomas geralmente têm início um a três dias após a ingestão e o quadro clínico inclui sangramentos espontâneos e/ou gengivais, hematomas, sangue na urina, hemorragia vaginal e gastrointestinal. Fora esses sintomas, os pacientes podem apresentar fadiga e dispnéia, como consequências de um quadro anêmico (devido à perda de sangue pelos sangramentos espontâneos).

As classes de inseticidas mais utilizados são os Piretróides e/ou Organofosforados líquidos e, na maioria das vezes, são vaporizados ou fumaceados no ambiente, uma vez que a iscas não são tão eficazes para insetos quanto para ratos. Essas formas de desinsetização merecem atenção maior em um ambiente hospitalar, pois gotículas ou pó contendo o inseticida podem contaminar alimentos e/ou materiais que terão acesso direto ao paciente. Ao contrário do que muitos pensam, a ação não acaba quando ele seca sobre uma superfície. Os resíduos podem permanecer no local por horas, dias ou até meses após a aplicação, sendo uma fonte de contaminação constante.

Os efeitos colaterais dos inseticidas variam conforme a sua classe (piretróides ou organofosforados), e as vias de absorção, no ser humano, também podem variar:

• Os piretróides são inseticidas que podem ser absorvidos por via oral e até mesmo por via dérmica (pele), distribuindo-se rapidamente pelo organismo e podendo atingir o Sistema Nervoso Central. Os sintomas da intoxicação dependem da via de absorção e da dose do inseticida. Normalmente, as manifestações dérmicas são eritemas (inchaços e avermelhamento da pele), vesículas (bolhas), parestesias (sensação de formigamento, quente, frio ou pressão na pele), prurido (coceira) nas áreas atingidas, principalmente nas regiões de pele mais sensíveis, como rosto, pescoço, antebraço ou mãos. Esses sintomas podem piorar com suor ou água morna. Caso haja ingestão do inseticida, o paciente poderá apresentar dores na boca do estômago (dor epigástrica), náuseas e vômitos, que se iniciam em um período de 10 a 60 minutos após a exposição. Os sintomas sistêmicos mais importantes são sonolência, cefaléia, fadiga ou fraqueza. Caso o paciente ingira doses mais altas do piretróides, pode evoluir para um quadro de coma em um período de 15 a 20 minutos, além de poder também ocorrer convulsão. A inalação do inseticida pode provocar coriza, congestão nasal ou até mesmo sensação de “garganta arranhada”, além de reações de hipersensibilidade, como espirros, rinite, sinusite, faringite, bronquite e pneumonia.

• Os organofosforados também podem ser absorvidos por diversas vias, sendo as vias oral, dérmica e respiratória as mais comuns. A absorção oral pode ocorrer acidentalmente, permitindo que o inseticida adentre o organismo e atinja outros sistemas, como o Sistema Nervoso Central. A via de penetração dérmica é o principal meio de intoxicação ocupacional, causando reações de hipersensibilidade nas áreas que entraram em contato com o inseticida. A via respiratória também pode ser uma porta de entrada do composto no organismo, tanto para trabalhadores, quanto para pacientes e funcionários que entrem em contato com o composto sem equipamentos de proteção. Os sintomas mais comuns causados pela exposição aos organofosforados são lacrimejamento, salivação, sudorese, diarréias, tremores e distúrbios cardiorrespiratórios, podendo levar até a morte, dependendo da dose ingerida.

Basicamente, todos os inseticidas representam algum risco à saúde humana. Embora a toxicidade dos inseticidas mais utilizados, bem como a dos mais novos, seja conhecida e definida, os produtos mais novos poderão apresentar efeitos colaterais indesejáveis e ainda não notificados, podendo ser muito prejudicial à saúde. Muitos produtos deixam o mercado por serem vetados pela ANVISA, ou mesmo por “saírem de linha”. Esses cancelamentos podem estar relacionados tanto a assuntos burocráticos (como não pagamento de impostos, por exemplo), quanto a medidas de prevenção devido aos riscos que tal produto poderia levar à população.

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Baratas, Desinsetização, Desratização, Formigas

Como é feita a desinsetização dedetização em hospitais?

O controle de pragas e de micro-organismos em hospitais é realizado por empresas terceirizadas e especializadas e deve seguir as normas estabelecidas pela ANVISA, constadas na RDC nº 52/2009. Dentre as exigências da ANVISA, destaca-se a obrigação da empresa que presta esse serviço de garantir o mínimo impacto ambiental, a saúde do consumidor e do aplicador dos produtos saneantes desinfetantes. Os produtos utilizados devem ser cadastrados na ANVISA e sua manipulação e descarte são responsabilidade da empresa contratada.

O controle de pragas em hospitais deve ser monitorado e realizado freqüentemente (Mensalmente e Setorizados) para evitar proliferação de insetos ou ratos no local. Esses animais podem ser importantes veiculadores de fungos e bactérias resistentes a vários antibióticos e, nos piores casos de infestação, podem resultar em infecções hospitalares de grande porte, então Como é feita a desinsetização dedetização em hospitais?.

Além desses problemas relacionados à saúde, a credibilidade de um hospital infestado por “pragas” torna-se ruim e também pode haver o comprometimento de equipamentos e da rede elétrica, causando curtos-circuitos.

A melhor maneira de se detectar a presença de ratos e insetos no ambiente ainda é a visual. Para isso, grandes hospitais possuem uma equipe diferenciada voltada somente para essa função. Um conjunto de situações favorece a entrada, instalação, reprodução e proliferação dessas pragas nos hospitais:

• Elevado fluxo de pessoal (pacientes, visitantes, equipe de saúde, estudantes, funcionários em geral);

• Entrada de alimentos e de materiais diversos, geralmente embalados em caixas de papelão, onde também muitas vezes são armazenados;

• Janelas e portas sem a devida proteção, ou permanentemente abertas;

• Práticas de alimentação inadequadas, com geração de resíduos mal acondicionados e em vários locais do hospital;

• Presença de goteiras, infiltrações, águas empoçadas, além de tubulação de águas pluviais e bueiros mal conservados;

• Má conservação ou manutenção de ralos permanentemente abertos;

• Déficit de manutenção de superfícies, com pintura danificada, frestas e rachaduras;

• Espelhos de interruptores e tomadas ausentes ou danificados;

• Manutenção inadequada de ambientes e compartimentos em geral (galerias, “shafts”, caixas de força, depósitos, arquivos);

• Depósito de material, inservível ou não, de forma inadequada e desnecessária;

• Acondicionamento, transporte e destinação inadequados de resíduos;

• Limpeza ou higienização insuficientes;

• Proximidade de áreas verdes, com vegetação atrativa a insetos e outros animais.

Diariamente, é preciso que haja no hospital um controlador de pragas treinado e orientado para exercer ação preventiva, além dos serviços de rotina. Mensalmente, áreas críticas como cozinhas, copas, despensas, almoxarifados e rede de esgoto devem ser desinsetizadas.

A cada dois meses, áreas de cuidados de pacientes, como enfermarias, apartamentos, centros cirúrgicos, CTIs, UTIs, prontos-socorros e consultórios médicos devem ser inspecionados, sendo recomendado pela vigilância sanitária que haja desinsetização, no mínimo, uma vez ao ano. Os setores administrativos devem passar por inspeção a cada três meses.

Todos os procedimentos operacionais devem ser realizados por profissionais treinados e uniformizados, com equipamentos de segurança adequados. O agendamento da desinsetização (dedetização) é necessário para garantir o isolamento do local, evitando contaminação de funcionários e pacientes.

Nos locais onde forem encontradas baratas, devem ser aplicados géis baraticidas, assim como géis formicidas devem ser utilizados em áreas onde há recorrência de formigas. O funcionário deve também inspecionar os possíveis locais de entrada de roedores, como redes de esgoto, para certificar de que não há animais no local, além de substituir as iscas rodenticidas danificadas ou consumidas por iscas novas.

Caso haja necessidade de um controle químico mais eficiente no hospital, certas medidas devem ser tomadas a fim de garantir a segurança de todas as pessoas envolvidas ativa ou passivamente no processo:

• Ações de controle químico devem ser do conhecimento da Diretoria Administrativa, que por sua vez informará aos setores/unidades o horário e os locais a serem desinsetizados e ou desratizados.

• Seguir sempre orientações de responsável técnico legalmente habilitado, disponibilizado por meio do contrato com empresa de limpeza e higienização, que definirá o melhor produto dentro do princípio de evitar qualquer dano à saúde das pessoas, usuários ou profissionais.

• Qualquer ação de controle químico deve estar respaldada em normas e rotinas técnicas, inclusive consultando a Gerência de Controle de Zoonose em caso de dúvidas.

• É indispensável a prescrição do produto em formulário próprio com o devido detalhamento do processo de aplicação pelo referido responsável técnico.

• O profissional que faz a preparação e a aplicação do produto deve estar habilitado por meio de treinamentos e certificações legalmente definidos. Os produtos devem ser manipulados e/ou aplicados com uso de equipamentos de proteção individual adequados para o processo químico empregado.

Veja também:  Produtos Utilizados  Como é feito a desinsetização em áreas como: UTI’s/CTI ?
 O Controle Integrado  Monitoramento em áreas externas e internas de um Hospital
 Dicas de Prevenção  Os perigos das Pragas em Hospitais
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Desinsetização

Cuidado se você encontrar um escorpião em sua casa

O que atrai os escorpiões

Os escorpiões são animais noturnos, que ficam escondidos durante o dia.

Em ambientes naturais podem ser encontrados em troncos caídos, tocas abandonadas, cupinzeiros, embaixo de pedras.

Nas áreas urbanas, os escorpiões podem se alojar em pilhas de entulho, lixões e rede de água e esgoto, ou seja, onde há acumulo de coisas.

Como eliminar as condições favoráveis que atraem os escorpiões

Ambientes favoráveis para escorpiões são lugares com acúmulos de coisas entulhadas, o que facilita ele se abrigar e se esconder.

Para evitar a vinda e a entrada dos escorpiões no ambiente no qual vivemos, siga as seguintes dicas:

  • Coloque telas nos ralos
  • Ponha rodo de vedação nas portas
  • Instale protetor nas tomadas
  • Elimine frestas das paredes ou chão
  • Mantenha o quintal cuidado e limpo
  • Elimine entulhos no local
  • Conserve o ambiente limpo, o que previne o aparecimento das baratas, alimento do escorpião
  • Não acumule lixo, outro atrativo de baratas e consequentemente de escorpiões
  • Corte a grama e o mato de seu jardim
  • Conserve limpos os bebedouros e comedouros de animais
  • Não deixe restos de comida espalhados na cozinha
  • Tenha atenção e cuidado com locais pequenos e escondidos, como armários, calçados, cobertores e embaixo do colchão, que costumam ser os esconderijos preferidos dos escorpiões
  • Olhe e examine sempre as roupas e sapatos antes de vestir e calçá-los
  • Se tiver sapos em seu jardim, permita que continuem por perto, pois o anfíbio é um dos predadores do escorpião e contribuirão para afugentar o escorpião do local
  • Plante alfazema e/ou lavanda no jardim e em vasos espalhados pela moradia. Estas plantas funcionam como repelentes naturais de escorpiões
  • Logo que começar a escurecer, feche as portas e janelas de sua casa, pois escorpiões costumam sair para buscar alimentos ou para acasalar durante a noite
  • Averigue e examine roupas de cama, antes de usá-las ou deitar na cama
  • Elimine focos de umidade e acúmulo de água em sua moradia, pois escorpiões entram em casas em busca de água. Por isso conserve pisos, cantos, armários e espaços pequenos secos e livres de vazamentos e evite poças ou recipientes com água em seu lar.
  • Espalhe canela em pó em volta da casa, pois é um repelente natural de escorpiões, coloque a canela, principalmente nas áreas escuras, em janelas e ao redor de rodapés para manter afastados escorpiões de sua moradia
  • Animais como corujas, joão-bobo, pequenos macacos, quati, lagartos, sapos e gansos, são predadores naturais dos escorpiões, por isso os mantêm afastados do ambiente. Se morar em uma região com esse animais, será bom tê-los por perto, de forma livre e natural
  • Não faça queimadas em terrenos baldios, pois desalojam os escorpiões e desesperados vão correr para as habitações
  • Realize a poda de folhagens, arbustos e trepadeiras, junto às paredes externas e muros, para tirar o excesso e evitar que se tornem esconderijos de escorpiões
  • Mantenha fossas sépticas bem vedadas, para evitar a entrada de baratas e escorpiões
  • Instale telas nas aberturas de ventilação de porões e, se houver buracos, mantenha os assoalhos calafetados (tampados)
  • Vede todos os pontos de energia e telefone, para que não se tornem entradas de escorpiões.

https://g1.globo.com/df/distrito-federal/bom-dia-df/video/cuidado-se-voce-encontrar-um-escorpiao-em-sua-casa-10222026.ghtml

Vejo o video NO G1 DF

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LIMPEZA DE CAIXA

02-08-2021 – Higienização e manutenção em caixas d’água e reservatórios

A retomada dos estabelecimentos comerciais que manipulam alimentos, restaurantes, panificadoras, lanchonetes entre outros, trazem preocupação com a correta manutenção dos reservatórios de água.

Cabe orientar os empresários e responsáveis sobre a qualidade da água presente nos reservatórios das empresas, que ficaram sem uso, por um longo período de tempo, sobre a necessidade da limpeza e desinfecção corretos para utilização.

Além das empresas, a preocupação ocorre em relação às escolas e creches, que também permaneceram fechadas por vários meses, pois com a degradação do cloro presente na água gerou-se a necessidade de manutenção dos resíduos mínimos para evitar o crescimento microbiológico.

Porque limpar os reservatórios e as caixas d’água?

Para Roberto Carlos Papa, representante da HidroAll Brasil, “é de extrema importância manter a água livre de resíduos danosos, e para que isso ocorra da maneira correta, é necessário contratar uma empresa especializada para verificar e inspecionar as condições da água armazenada.

A limpeza e desinfecção dos reservatórios deve ser realizada de forma a garantir a retirada te qualquer resíduo estranho dentro do reservatório, seja microbiológico ou sólido, inspecionar as condições estruturais, se não existem trincas e rachaduras, degradação estrutural e se estão devidamente fechados, para impedir a entrada de animais.

Caso não seja possível os reparos nos reservatórios estes devem ser substituídos.

Os filtros instalados antes da caixa de água e também nos bebedouros, devem ser inspecionados e limpos, e se for o caso substituídos, conforme orientação dos fabricantes.

Qual o período ideal para limpeza dos reservatórios e caixas de água?

O período adequado para a limpeza dos reservatórios e de no mínimo a cada 06 (seis) meses, ou sempre que se notar alteração na cor e gosto da água, ou até mesmo, imediatamente após o rompimento da rede da rua e seu retorno do fornecimento.

Quem pode realizar a limpeza dos reservatórios e caixas de água?

Importante somente contratar empresas especializadas e devidamente registradas para execução dos serviços de limpeza e desinfecção das caixas de água, que possam fornecer os comprovantes da execução e Analises físico química e bacteriológicas de qualidade da água, pós limpeza, e que elaborem um relatório das condições dos reservatórios antes e pós limpeza, de preferência com fotos de todo o processo. Evite utilizar pessoas ou empresas sem habilitação, podem ser mais baratos, mais podem lhe custar muito caro.

Qual o produto indicado para limpeza e desinfecção das caixas de água?

Outra orientação do representante é a utilização do Hidrosan Plus Efervescente que são tabletes pré-dosados que atendem o tratamento da água reservada ao consumo humano, com toda segurança, e também a higienização dos hortifrutícolas, utensílios, limpeza e higienização de reservatórios e caixas d’água, entre outros sem a necessidade de enxague. Importante sempre guardar os comprovantes de execução dos serviços de limpeza de reservatórios e das caixas de água, notas fiscais, Certificados, Analises e Laudos, caso sejam necessários em caso de uma fiscalização da Vigilância Sanitária e principalmente de seus clientes e usuários.

FONTES:

Página Inicial


https://especialidades.hidroall.com.br/

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